Estamos em uma era do marketing em que a personalização das campanhas e das mensagens é imprescindível para o sucesso das estratégias. Afinal, já foram desenvolvidas diversas ferramentas capazes de trazer informações valiosas sobre aquelas pessoas mais propensas a adquirir seus produtos e engajar com a marca. Nesse sentido, saber como criar um público no Facebook, uma das redes mais utilizadas pelas pessoas, é essencial.
Ao contrário do que muitos pensam, configurar essa funcionalidade é muito simples e pode ser executada por qualquer usuário, mesmo que não domine os conceitos de marketing digital. No entanto, do ponto de vista técnico, as etapas de planejamento devem ser conduzidas por empresas especializadas a fim de potencializar as chances de sucesso. Quer entender melhor? Acompanhe nosso post!
Quais são as configurações de personalização de público do Facebook?
As ferramentas de anúncio e de interação no Facebook permitem a configuração de personalizações em relação às pessoas que receberão suas campanhas. Afinal, essa é uma rede com mais de um bilhão de usuários e mandar anúncios indiscriminadamente não é nem um pouco efetivo.
Desse modo, é importante estabelecer previamente as características das pessoas que potencialmente estarão mais propensas a comprar seu produto ou serviço. Nesse sentido, o Facebook traz três categorias principais: público salvo, público semelhante e público personalizado. Entender cada uma delas é essencial, pois há muita confusão na hora de elaborar os planejamentos estratégicos de marketing nessa rede social.
Público salvo
No público salvo do Facebook, é possível selecionar características sociodemográficas e regionais a fim de afunilar quem recebe suas campanhas. Da mesma forma, evita-se a divulgação para quem não apresentaria nenhum interesse na sua empresa, como pessoas de regiões não atendidas pelos seus serviços ou faixas etárias que não os utilizariam.
Nas configurações padrões, você pode definir:
- região de alcance – que pode variar desde um país até uma cidade. A partir dela, é possível selecionar pessoas que moram, que já visitaram, estiveram recentemente ou que já viajaram para a localização;
- idade – é possível definir uma faixa etária entre 13 e 65 ou mais;
- sexo – masculino, feminino ou ambos;
- definição de público-alvo detalhada – incluir interesses, comportamentos ou outros dados demográficos na personalização;
- ligações – é a relação que os usuários têm com sua página, se seguem, se já mostraram interesse em algum evento promovido por vocês, entre outras.
Público semelhante
Após configurar o público-alvo das suas campanhas, é possível ampliar a promoção para públicos semelhantes — aqueles que apresentam características em comuns às pessoas que gostam da sua página —, que clicaram em píxeis de conversão ou em qualquer dos teus públicos personalizados, em clientes que apresentam um maior lifetime value, entre outros.
Público personalizado
O público personalizado, por sua vez, é feito por meio de uma lista de contatos. Ou seja, não são pessoas genéricas, são aquelas que já interagiram com a sua marca e deixaram um e-mail ou forma de contato que pode ser identificada pelo Facebook e associada a um perfil. Eles podem ser criados a partir de fontes próprias ou do próprio Facebook.
Além disso, você pode utilizar todos os filtros que estão presentes no público guardado para segmentar ainda mais a sua lista de contatos. Por exemplo, é possível selecionar apenas homens entre 18 e 35 anos de um público personalizado. Da mesma forma, é possível configurar o Facebook para encontrar novos alvos pela funcionalidade de público semelhante com base nas características de determinada lista personalizada.
Como criar um público no Facebook?
Essa parte é relativamente simples: basta conhecer alguns conceitos e acessar o gestor de anúncios do Facebook.
Selecionar a fonte
Esse é o primeiro passo da execução da sua estratégia de público personalizado. A partir das fontes, o Facebook vai extrair as informações de contato e relacioná-los com a base de dados de usuários da rede para encontrar os perfis aos quais serão mandadas as campanhas. É possível fazer isso a partir de fontes externas e internas.
Fontes próprias
As fontes próprias são aquelas que você levantou por meio de alguma das opções a seguir:
- website do seu negócio – para isso, é preciso que você crie um pixel do Facebook para a sua página, o que é bem simples. A partir das pessoas que clicam nele, o Facebook consegue identificar as informações necessárias para a personalização;
- lista de clientes – são usuários que já interagiram com o seu negócio nas páginas do Facebook ou do seu website;
- atividade de app – pessoas que já realizaram alguma ação em alguns dos seus apps integrados ao Facebook;
- atividade offline – são os cadastros que sua empresa obtém de clientes por meio de contatos offline, como ligações ou atendimento no ponto de venda físico.
Fontes do Facebook
São as pessoas que interagiram com a sua marca por meio do Facebook ou das redes sociais vinculadas, como o Instagram:
- vídeos – pessoas que visualizaram algum dos seus vídeos no Instagram;
- conta no Instagram – usuários que visitaram, seguem ou interagiram com suas páginas no Instagram;
- formulário de leads – são aqueles que abriram ou preencheram algum formulário divulgado em seus anúncios;
- eventos – são pessoas selecionadas a partir da interação com eventos criados pela sua página;
- experiência instantânea – quem interagiu com essa funcionalidade no Facebook ou no Instagram;
- página do Facebook – pessoas que seguem sua página;
- shopping – pessoas que já visualizaram seus produtos na funcionalidade de shopping do Facebook e do Instagram.
Adicionar a lista de clientes
A maioria das ações de coleta de dados dessas fontes é automatizada pela integração do Facebook com outras ferramentas. No entanto, quando isso não ocorre, é possível inserir listas de contatos.
Elas devem contar com informações que são conhecidas como identificadores e permitem, como e-mail, número de telefone e endereço de residência. Também devem ser enviadas em formatos de arquivos padronizados de CSV ou TXT. Assim, o Facebook pode encontrar os perfis vinculados a esses dados ou sugerir públicos semelhantes.
Configurar o público personalizado
A partir da seleção da fonte de público personalizado, você pode segmentar ainda mais o público personalizado ao utilizar aquelas configurações de público salvo que explicamos acima.
Isso já é suficiente para lançar a sua campanha no Facebook?
Não! Afinal, a execução dessas configurações é apenas a ponta do iceberg de uma estratégia de marketing no Facebook. Antes disso, é preciso executar etapas de planejamento que garantem uma maior efetividade e retorno do investimento. Vamos explorar duas delas a seguir.
Segmentar o público
A segmentação do público-alvo envolve um conjunto de análises complexas e sistematizadas para encontrar as pessoas mais propensas a adquirir seus produtos. Ou seja, não é exatamente aquelas pessoas que você quer atingir abstratamente, mas especialmente aqueles que já estão engajadas com sua marca ou que compraram os seus produtos ou serviços. A partir das características dela, é possível localizar outros clientes potenciais.
Utilizar personas
Para o desenvolvimento de anúncios e conteúdos que serão divulgados no Facebook, é preciso que o criador consiga fazer um modelo mental da pessoa para quem está falando. As personas são personagens semi-ficcionais baseados nas características, interesses e comportamento do seu cliente ideal.
Enfim, saber como criar um público no Facebook é até simples, não é mesmo? No entanto, essa é apenas uma fração de toda a complexidade que está envolvida em uma estratégia de sucesso. Antes de preencher os campos na plataforma, é preciso coletar e analisar dados e integrá-los em um planejamento coeso. Esse trabalho deve ser executado por empresas especializadas e experientes no mercado.
Você sabia sobre todas essas possibilidades que o Facebook oferece? Para que todos conheçam, não deixe de compartilhar nosso post nas redes sociais!