As redes sociais digitais estão em constante transformação, já que elas são gerenciadas de acordo com os hábitos dos consumidores, que mudam constantemente, sobretudo de acordo com a macropolítica. Diante disso, ficar por dentro das tendências de marketing digital é sempre fundamental para não ficar por fora e oferecer valor dentro desse meio.
Por exemplo, a pandemia da Covid-19 intensificou ainda mais a aceleração digital, já que ela se tornou a alternativa mais segura para fazer pagamentos, compras, se comunicar com outras pessoas, estudar, ensinar e muito mais.
Porém, pensar apenas nessa mudança é insuficiente para entender os novos hábitos comportamentais e o que os consumidores atuais querem, pois também houve uma maior preocupação com o minimalismo, foco no conforto dentro de casa, busca por mais saúde etc.
Todos esses novos hábitos precisam ser conhecidos pelos profissionais do marketing digital para que pensem em estratégias que satisfaçam os clientes. Por isso, separamos algumas tendências. Confira!
Foco na experiência visual
Se as pessoas passaram a comprar mais nos meios on-line, e se esse hábito tende a permanecer em alto mesmo num período pós-pandemia, de acordo com o Relatório Varejo, o que fazer para incentivar ainda mais esse tipo de compra? O foco na experiência visual é uma das respostas.
Isso porque uma das principais vantagens das lojas físicas é a possibilidade de analisar o objeto de consumo com mais detalhes, evitando dores de cabeça e frustração com a compra, algo que faz muitos ainda preferirem essa opção. Assim, aprenda com as lojas físicas e valorize as imagens dos produtos vendidos digitalmente.
Além disso, muito mais do que produzir imagens de qualidade — que é o mínimo esperado pelo cliente, que, a propósito, está cada vez mais exigente e impaciente para considerar uma marca com autoridade e confiança —, forneça na descrição do produto todos os detalhes necessários e analise a possibilidade de testagens virtuais, como o Google fez com maquiagens.
Presença digital
Em um mundo cada vez mais conectado digitalmente, em que boa parte dos consumidores tem um smartphone, acesso amplo à internet e às redes sociais, não é exagero dizer que empresas sem presença digital podem até ser consideradas inexistentes por muitos que priorizam a compra on-line.
Afinal, mesmo que haja a preferência pela compra presencial, uma pesquisa do CNDL e do SPC mostra que 47% dos entrevistados pesquisam sobre uma marca na internet antes de comprar fisicamente. A explicação para isso é simples: as impressões que uma empresa passa no meio digital sinalizam ao consumidor se vale a pena ou não investir tempo e dinheiro nela.
Lembre-se de que muitas pessoas realizam inúmeras tarefas diariamente, e cada segundo precisa ser bem calculado, o que torna a pesquisa digital uma opção cômoda para os usuários filtrarem as marcas de interesse. Além disso, conforme foi dito, o consumidor atual, o 5.0, é cada vez mais exigente e não pondera muito na hora de trocar uma empresa por outra caso ele se sinta insatisfeito.
No entanto, não basta garantir presença digital em sites ou nas redes sociais: é preciso garantir que essa presença seja atrativa e impacte positivamente os clientes. Em outras palavras, o meio digital funciona como uma vitrine, e tem mais vantagens quem souber montá-la da melhor maneira, de acordo com as necessidades e desejos do público-alvo.
Humanização
Quanto se fala em pensar nas mídias sociais como uma vitrine, saiba que, muito além de expor produtos, é preciso dialogar com o cliente — afinal, trata-se de redes de relacionamento —, e o mais recomendado é que essa comunicação ocorra da forma menos robótica e mais humanizada possível para encantar o consumidor e ter isso como diferencial.
Um exemplo de como isso acontece é o uso de mascotes virtuais de algumas empresas, como Casas Bahia, Magazine Luiza, Natura, Samsung e muitas outras. A estratégia por trás disso é apresentar ao público, por meio de um relacionamento humanizado, os valores e personalidade da marca, como apoiar causas sociais e ambientais, e cair nas graças do público.
No dia a dia da empresa, a humanização também ocorre na maneira de responder ao consumidor nos comentários ou directs, que deve tentar ser mais próxima e amigável do cliente, além de mostrar valor e os benefícios dos produtos/serviços oferecidos. A constante insistência em conteúdos diretamente comerciais tende a cansar o usuário.
Personalização
Essa é uma estratégia de marketing que adapta algo, como a comunicação, aos interesses e às necessidades do cliente. Isso quer dizer que, se ele está mais exigente, é natural que não se sinta confortável sendo tratado apenas como um número a mais sempre que entrar em contato com você. Nesse contexto, a personalização dos contatos aparece como uma maneira de mostrar valorização.
Para isso, é indispensável conhecer bem o perfil do cliente, como o estilo de vida, as necessidades, os gostos, as preferências musicais, a linguagem utilizada etc. Todas essas informações ajudam a nortear a personalização para que as estratégias de marketing digital casem com o tipo de cliente em questão e ele seja impactado com conteúdos relevantes e do seu interesse.
Mobile First
Quer um exemplo de como conhecer seu público é fundamental? Se você desenvolver um site cuja arquitetura web é pensada unicamente nas experiências em desktop, sem considerar que seu público faz um considerável uso de dispositivos móveis, a usabilidade deles nessas plataformas vai ser comprometida, e isso resulta na percepção que eles têm quanto a sua marca.
Por esse motivo, existe o conceito de mobile first, que busca promover uma arquitetura e um desenvolvimento focado em dispositivos móveis, considerando que é como a maior parte dos usuários entram no mundo digital, como afirmam as pesquisas da AdColony.
Ufa! Muitas tendências no marketing digital, não é mesmo? O importante é que agora você já está por dentro de boa parte delas e entende como isso impacta positivamente o seu negócio. Nesse sentido, se precisar de ajuda, não deixe de procurar agências de marketing para garantir a adaptação.
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